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Michael J. Fox portador do mal de Parkinson
Ator de Hollywood e fundador da Michael J. Fox
Foundation for Parkinson’s Research,
que pesquisa tratamentos para a doença.
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Doença de Parkinson ocorre quando neurônios (células nervosas) no cérebro morrem ou tornam-se ineficientes deixando de produzir dopamina. A dopamina é um mensageiro químico, conhecido como um neurotransmissor que ajuda a controlar os músculos e os movimentos, quando os níveis de dopamina estão baixos o movimento será lento e hesitante (perda de equilíbrio e postura), músculos tensos e rígidos e haverá agitação ou tremores. A Doença de Parkinson é progressiva, e por isso seus sintomas variam dependendo de quanto tempo o indivíduo tenha desenvolvido a doença.
Para a melhora do equilíbrio, exercícios do Método Pilates podem fazer parte do seu treino permanentemente, tanto no método de solo quanto nos aparelhos. Uma das limitações dos portadores do Parkinson é o deficit na coordenação motora, exercícios permanentes desafiam os músculos e o cérebro para manter o equilíbrio, e por isso ao longo do tempo promove benefícios como melhora do tônus, força muscular, equilíbrio e propriocepção, redução da rigidez, aumento da flexibilidade e dos reflexos.
Pesquisas com o Método Pilates revelam uma melhora significativa no bem estar e na qualidade de vida dos praticantes. Para os pacientes portadores do Parkinson os benefícios vão além da melhora da qualidade das atividades de vida diária, pois promovem também a melhora da autoestima. Em estudos, os cientistas deram a ratos uma medicação que induz a doença de Parkinson destruindo células cerebrais que produzem a dopamina. Um grupo foi medicado e praticou exercícios, enquanto outro grupo, que também recebeu a droga, permaneceu sedentário. Em um período de 7 dias, os grupos foram avaliados e os resultados mostraram que o grupo sedentário perdeu cerca de 87% dos neurônios dopaminérgicos enquanto o grupo que realizou exercícios perdeu apenas 6%. Investigações dos efeitos do exercício sobre a bioquímica do cérebro revelou melhora não somente no Parkinsonismo, mas também na demência, doença de Alzheimer e depressão. É encorajador o trabalho, e aponta para os benefícios de um estilo de vida ativo.
Fonte: ABP (Associação Brasileira de Pilates)
Dra. Luciana Passos
Fisioterapeuta

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