Popularmente conhecido como "derrame cerebral" é a interrupção do fluxo sangüíneo, em determinada parte do cérebro. Esta interrupção da irrigação do tecido cerebral resulta em súbita lesão do mesmo, ocasionando o conjunto de sintomas que caracterizam o "derrame". É freqüente o uso de outros nomes, tais como: choque, apoplexia, espasmo cerebral, trombose cerebral e acidente vascular encefálico.
O AVC provoca no paciente uma perda funcional de metade do corpo, sendo este o lado o oposto ao da lesão no tecido cerebral. Esta característica se dá devido ao cruzamento das fibras emergentes do tecido cerebral que se dirigem para metade oposta do corpo, logo, se a lesão cerebral for no hemisfério direito do cérebro, a hemiparesia se dará no hemilado esquerdo do corpo.
O paciente que sofre um AVC pode apresentar quadros de depressão, irritabilidade e até mesmo agressividade, já que o acidente provoca no paciente uma incapacidade de prover as suas próprias necessidades básicas e de realizar suas atividade diárias.
O AVC pode ser causado por uma hemorragia dentro da massa cerebral, tendo como ponto de partida a ruptura de um vaso sangüíneo. A lesão, nestes casos, é provocada pela própria hemorragia que provoca o extravazamento de sangue em meio ao tecido cerebral, causando destruição dos tecidos locais, conhecida como hemorragia cerebral.
Em outros casos, o AVC pode ser causado pelo bloqueio devido ao espessamento da parede interna de uma artéria que irriga o cérebro, ou por um coágulo sangüíneo que se formou no sistema circulatório, deslocando-se do seu ponto de origem e "caminhando" até o cérebro. Nestes casos, um coágulo que se desloca, chamado êmbolo, causa o bloqueio da irrigação sangüínea, provocando o AVC.
Independente da causa do AVC, as conseqüências ou seqüelas causadas pelo mesmo, podem provocar no paciente uma devastação em sua capacidade física e estabilidade emocional.
Um grande abraço
Drª. Luciana Passos
Fisioterapeuta
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